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sábado, 31 de julho de 2010

Não sou para todos.
Gosto muito do meu mundinho. Ele é cheio de surpresas, palavras soltas
e cores misturadas. Às vezes tem um céu azul, outras tempestades. Lá
dentro cabem sonhos de todos os tamanhos. Mas não cabe muita gente.
Todas as pessoas que estão dentro dele não estão por acaso. São necessárias."

(Caio Fernando Abreu)









Gostar não é o bastante!
Gostar é como diluir o amor.
Gostar é mediocre.
Gostar é a falta de emoção dos contentes.
Atletas não se sacrificam por gostar do esporte.
Artistas não sofrem por gostar da arte.
Não existe uma camiseta dizendo I LIKE NEW YORK.
E o que Romeu sentia por Julieta era bem mais do que gostar.



Amor isso sim tem força.



O amor tem o poder de mudar.
Subverter.
Conquistar.
O amor está na raiz de tudo de bom que já aconteceu e vai acontecer.



LOVE WHAT YOU DO

domingo, 25 de julho de 2010

O inverno e suas múltiplas personalidades






Em qualquer lugar do Brasil, o verão é previsível: quente, abafado, melecado, calorento. Já o inverno tem mais personalidade. Mais de uma, inclusive. Essa estação do ano é um prato cheio para uma junta psiquiátrica, tamanha é sua instabilidade emocional.

O inverno é tantos que deveria receber um nome específico em cada região. Enquanto o pessoal do Sul investe nas lareiras e estufas, os cariocas acham que uma quedinha na temperatura é motivo suficiente para tremer o queixo e se jogar na manga longa. Já a turma do Nordeste chama de inverno o vento e a chuva. Para eles, faz sentido. E nos outros Brasis? Cada um define do seu jeito essa estação maluca e se protege como achar melhor.

Para os amigos do Tocantins, eu explico: o inverno é basicamente nariz entupido. Constantemente. Irritantemente. Três longos meses fungando e monopolizando os lenços de papel das farmácias e supermercados. O espirro vira quase um cumprimento entre os alérgicos. A tosse seca acorda os vizinhos. Os resfriados são semanais, tipo a missa de domingo. As meias, luvas e cachecóis estão sempre na despensa, à la feijão e arroz. Pessoas de respeito vestem-se como uma cebola, somando diferentes camadas de roupas que serão retiradas e recolocadas ao longo do dia. Isso pode parecer um pouco esquizofrênico, mas culpe o inverno.

Mesmo assim, ele tem suas vantagens. Botas, por exemplo. Lindas, absurdas, poderosas. Perfeitas para usar com as meia-calças da moda. E casacos que mais parecem um abraço apertado. Se o termômetro cai, o jeito é abrir um vinho tinto para esquentar o coração. De noite, as camas e cobertores se transformam em bunkers protegidos. E tomara que seu pé gelado encontre um pé bem quentinho embaixo do lençol. Isso tudo em uma semana, porque na outra pode ter calorão inesperado. Mulheres, direto para a depilação! Esfria, esquenta, chove, esfria, esquenta. Haja saúde e guarda-roupa adequados.

Depois que a gente se acostuma com essas múltiplas personalidades, a vida segue seu ritmo. Tem uma coisa que eu acho uma delícia: em um dia típico de inverno, suspirar e dizer que você está louquinha de saudades do verão. A eterna insatisfação humana!

Nós também somos cíclicos. Deve ser por isso que sobrevivemos aos invernos.

Spending my Time

A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade.

Carlos Drummond de Andrade

sábado, 17 de julho de 2010

Gratidão!




Agradeço ao Universo porque tenho todas as minhas faculdades perfeitas e toda a capacidade de superação que um ser humano precisa ter para lidar com as perdas ou para não se envaidecer com o sucesso. Agradeço por ter orientação interior sempre que preciso escolher um novo caminho e por ter acolhimento e ajuda necessária para atingir meus objetivos (desde que sejam justos).Agradeço por atrair relacionamentos saudáveis e pessoas amorosas, por estar sempre com essa inquietação de melhoramento interno. E por poder compartilhar toda a luz que recebo da Boa Sorte que me torno merecedora diariamente.Agradeço pela consciência que me foi dada de que não devemos interferir no destino do outro, mas moldar o nosso próprio. E por encontrar na espiritualidade a coragem necessária para não desanimar diante das maiores dificuldades. Agradeço todos os meus dons e ainda os potencias não desenvolvidos: isso me dá a certeza de que sempre poderei ser uma pessoa melhor, mais generosa e positiva. Agradeço porque aprendi com meu Mestre Espiritual que não importa o tempo que dura um amor, mas o amor que investi durante aquele tempo. Que sempre que escolho uma roupa pela manhã, posso escolher também um sentimento.E isso me dá toda a responsabilidade pela minha alegria. Agradeço por ignorar tanta coisa e isso me fazer curiosa e ávida por aprendizado. Agradeço por poder compartilhar o que sei sem arrogância. Agradeço por saber perdoar e por poder ser perdoada. Agradeço a repercussão que têm minhas palavras e assumo o compromisso de sempre respeitar quem as ouve e só plantar sementes do Bem. Agradeço por receber tanto amor de todos os lados e por amar pessoas que nunca vi o rosto, mas que compartilham o mesmo Universo e uma mesma Era comigo, contribuindo de uma maneira militante ou discreta para que o mundo seja cada vez mais justo.

Agradeço por todas as vitórias recebidas e peço que todo o Universo possa se beneficiar com a minha Boa Sorte.
(Marla de Queiroz)

cine Paradiso

  • Amelie Poulain