LA vIE En RoSe
Nada mais que meu caderninho de Poesia. Simples sssim...
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013
UM POUCO DE ORDEM NA CASA
(ou pegando carona no trecho de um texto meu...)
(...) Então deixa eu te contar uma coisa: eu sou coberta de defeitos. Eu sou uma das pessoas mais estranhas que conheço. E uma das mais amorosas também. Mas me posiciono acidamente quando me sinto invadida: eu não sou fofa, meiga ou doce. Sou excêntrica. Sou carinhosa quando me despertam afetuosidade. Não me preocupo com o que pensam de mim, mas se estou sendo justa e sincera(...). Sou disponível, mortal, na maioria das vezes, indiscreta e exageradamente espontânea. Também posso ser cruel. Eu não sou convencional. E falo o que penso ou omito se a vontade que tenho é de me guardar. Eu também jorro o que sinto: por fora, pra dentro. Nem sempre estarei aqui para amenizar tua tristeza. Nem sempre um texto meu vai tocar você. Não é minha intenção, não os faço por conveniência. Eu posso estar sofrendo quando a tua expectativa é vir buscar aqui apenas alegria... Já pensou quão atribulado pode ser o meu dia a dia?
Não economizo elogios, eu os faço. Não me amedrontam críticas, insultos, desafios. Tudo é matéria de crescimento, mas nem sempre é imediata a evolução, o despertar espiritual. Elogios me afagam, mas não envaidecem. Não esperem de mim a santa ou a profana, sou quem eu estiver. Sou quem eu acordar. Estou quem eu quiser. Sou quem eu me tornar depois de uma experiência cotidiana. Eu não me restrinjo, não me abrevio, não cuido da vida alheia. Quando me aproximo é porque tenho algo para agregar ou um pedido de ajuda para fazer. Porque sou tão humana e passível de erro quanto você. Acredito na troca e na generosidade que existe no ato de compartilhar.
Acredito que dores são eternidades quando sentidas. Que alegrias fazem as horas voarem. E que tudo, tudo passa. Só a mudança é que só tem princípio.
Feliz infinito início!
Desejo boas notícias.
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Tomara
Tomara que os olhos de inverno das circunstâncias mais doídas não sejam capazes de encobrir por muito tempo os nossos olhos de sol. Que toda vez que o nosso coração se resfriar à beça, e a respiração se fizer áspera demais, a gente possa descobrir maneiras para cuidar dele com o carinho todo que ele merece. Que lá no fundo mais fundo do mais fundo abismo nos reste sempre uma brecha qualquer, ínfima, tímida, para ver também um bocadinho de céu.
Tomara que os nossos enganos mais devastadores não nos roubem o entusiasmo para semear de novo. Que a lembrança dos pés feridos quando, valentes, descalçamos os sentimentos, não nos tire a coragem de sentir confiança. Que sempre que doer muito, os cansaços da gente encontrem um lugar de paz para descansar na varanda mais calma da nossa mente. Que o medo exista, porque ele existe, mas que não tenha tamanho para ceifar o nosso amor.
Tomara que a gente não desista de ser quem é por nada nem ninguém deste mundo. Que a gente reconheça o poder do outro sem esquecer do nosso. Que as mentiras alheias não confundam as nossas verdades, mesmo que as mentiras e as verdades sejam impermanentes. Que friagem nenhuma seja capaz de encabular o nosso calor mais bonito. Que, mesmo quando estivermos doendo, não percamos de vista nem de sonho a ideia da alegria.
Tomara que apesar dos apesares todos, dos pesares todos, a gente continue tendo valentia suficiente para não abrir mão de se sentir feliz.
Tomara.
Tomara que os nossos enganos mais devastadores não nos roubem o entusiasmo para semear de novo. Que a lembrança dos pés feridos quando, valentes, descalçamos os sentimentos, não nos tire a coragem de sentir confiança. Que sempre que doer muito, os cansaços da gente encontrem um lugar de paz para descansar na varanda mais calma da nossa mente. Que o medo exista, porque ele existe, mas que não tenha tamanho para ceifar o nosso amor.
Tomara que a gente não desista de ser quem é por nada nem ninguém deste mundo. Que a gente reconheça o poder do outro sem esquecer do nosso. Que as mentiras alheias não confundam as nossas verdades, mesmo que as mentiras e as verdades sejam impermanentes. Que friagem nenhuma seja capaz de encabular o nosso calor mais bonito. Que, mesmo quando estivermos doendo, não percamos de vista nem de sonho a ideia da alegria.
Tomara que apesar dos apesares todos, dos pesares todos, a gente continue tendo valentia suficiente para não abrir mão de se sentir feliz.
Tomara.
quinta-feira, 14 de abril de 2011
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
Receita de ano novo
Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?)
Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumidas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?)
Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumidas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
sábado, 21 de agosto de 2010
Quando
Tu dimmi quando quando (Diga-me quando, quando) Dove sono i tuoi occhi e la tua bocca (Onde estão os seus olhos e sua boca) Forse in Africa che importa (Talvez na África que importa) Tu dimmi quando quando (Diga-me quando, quando) Dove sono le tue mani ed il tuo naso (Onde estão suas mãos e seu nariz) Verso un giorno disperato (Rumo a um dia desesperado) Ma io ho sete, ho sete ancora (Mas eu estou com sede, tenho sede ainda) Tu dimmi quando quando (Diga-me quando, quando) Non guardarmi adesso amore(Não olhe-me agora amor) Sono stanco (Estou cansado)Perché penso al futuro (Porque penso no futuro) Tu dimmi quando quando (diga-me quando, quando)Siamo angeli che cercano un sorriso (Somos anjos à procura de um sorriso) Non nascondere il tuo viso (Não esconda o seu rosto) Perché ho sete, ho sete ancora (Porque eu estou com sede, tenho sede ainda)
E vivrò, sì, vivrò (E eu vivo, sim, viverei) Tutto il giorno per vederti andarvia (Todos os dias para ver-te ir embora)Fra i ricordi e questa strana pazzia (Entre as memórias a estranha loucura) E il paradiso che forse esiste (E o céu que talvez exista) Chi vuole un figlio non insiste ( Quem quer um filho não insiste) Tu dimmi quando quando (Diga-me quando, quando)Ho bisogno di te almeno un'ora (Eu preciso de você, pelo menos, uma hora) Per dirti che ti odio ancora ( Para Dizer-lhe que te odeio ainda)Tu dimmi quando quando (Diga-me quando, quando) Lo sai che non ti avrò ( Você sabe que não te terei) E sul tuo viso ( E no seu rosto) Sta per nascere un sorriso (Está a nascer um sorriso) Ed io ho sete,(E eu estou com sede) ho sete ancora Sete ancora (tenho sede ainda)
E vivrò, sì, vivrò (E eu vivo, sim, viverei) Tutto il giorno per vederti andarvia (Todos os dias para ver-te ir embora)Fra i ricordi e questa strana pazzia (Entre as memórias a estranha loucura) E il paradiso che forse esiste (E o céu que talvez exista) Chi vuole un figlio non insiste ( Quem quer um filho não insiste) Tu dimmi quando quando (Diga-me quando, quando)Ho bisogno di te almeno un'ora (Eu preciso de você, pelo menos, uma hora) Per dirti che ti odio ancora ( Para Dizer-lhe que te odeio ainda)Tu dimmi quando quando (Diga-me quando, quando) Lo sai che non ti avrò ( Você sabe que não te terei) E sul tuo viso ( E no seu rosto) Sta per nascere un sorriso (Está a nascer um sorriso) Ed io ho sete,(E eu estou com sede) ho sete ancora Sete ancora (tenho sede ainda)
Assinar:
Postagens (Atom)
cine Paradiso
- Amelie Poulain