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quarta-feira, 11 de novembro de 2009


Fiz de mim o que não soube
E o que podia fazer de mim não o fiz
O dominó que vesti era errado
Conheceram-me logo por quem não era
E não desmenti, e perdi-me.
Quando quis tirar a máscara,
Estava pregada a cara.
Quando a tirei me vi no espelho,
Já tinha envelhecido.
Estava bêbado, já não sabia vestir o dominó
Que tinha tirado.
Deitei a máscara e dormi no vestiário
Como um cão tolerado pela gerência
Por ser inofensivo
Eu vou escrever essa história para provar
Que sou sublime

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cine Paradiso

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